30 de dezembro de 2011

A arte de agradecer - Obrigada 2011

A arte de agradecer e a arte de elogiar são as duas leis das relações saudáveis mais acessíveis a cada ser humano.Não há mar sem turbulências nem história sem acidentes.Viver é e será sempre um contrato de risco.Temos em média 3 trilhões de células no corpo.Cada célula funciona como uma usina de energia interdependente.Só em nosso cérebro existem de 86 bilhões a 100 bilhões de neurônios para comandar funções nobres do corpo e para sustentabilidade 'a capacidade de pensar,conscientizar-se,sentir,interpretar,desejar,sonhar.
Mas quem agradece ao seu corpo?Quem exalta o funcionamento das células?Quem agradece ao ar que respira,ao coração que pulsa,ao fígado que desintoxica,aos rins que filtram?Parece que os trilhões de células que possuímos são meras escravas.
Quem não desenvolve a arte de agradecer não se deslumbra com a existência.
Obrigada 2011. Aprendi a amar, a ser amada, a odiar , a ser odiada, a ganhar, a perder,a admirar, a ser admirada.Obrigada amigos pela paciência, pelas broncas,pela presença,por aceitar minha ausência quando estava insana,por aceitar meus erros, corrigir meu caminho, florir meus passos.Obrigada todos os seres humanos que participaram da transição de minhas células, dos algozes que me colocaram diante do medo e da certeza da Fé.
Obrigada 2011 por ter me suportado financeiramente, por ter encontrado saídas profissionais, por ter me reinventado todos os dias.Obrigada cada pedaço de mim, que me salvou dos ataques insanos da minha falta de consciência.Obrigada veias e artérias que bombearam vida para um coração merecedor de viver. Obrigada cada toque recebido, cada memória deixada em minha pele, cada rastro de sanidade e loucura, cada oportunidade.Obrigada laços do universo, que enfeitam os presentes da vida em sua teia tão delicada e bem construida.Obrigada energias pulsantes que me fizeram levantar tantas vezes e saltar para o multiverso que me espera.
Obrigada 2011, que você deixe em cada um de nós a certeza da harmonia construída, a paz preenchida, a essência reestabelecida e a lucidez para receber 2012 rompendo o cárcere da rotina,os grilhões da mesmice,as tramas do tédio.
Que em 2012 você cruze seu mundo com o mundo de quem ama.Que você conheça as lágrimas que nunca tiveram coragem de chorar,que você conheça as mágoas represadas e as angústias silenciadas de seu amor.
Que em 2012 nós deixemos de viver na sala de visita dos nossos íntimos para dialogar e acima de tudo conhecer o que o outro tem para dizer e não o que queremos escutar.
Obrigada a todos os segundos de vida que tenho e todos os anos e experiências extraordinárias vividas até aqui. Que os anos que se seguem me permitam agradecer muitas e muitas vezes a cada célula que morre e renasce quando a vida nos obriga.

Mil abraços afetuosos e  que minha alma esteja presente na sua alma.
inspirada em Augusto Cury e outras almas nobres.

29 de dezembro de 2011

Você acredita literalmente ba bíblia?

Muitos fatores complicam a versão sobre a Estrela de Belém, incluindo a incerteza da data exata do nascimento de Cristo e a terminologia usada para descrever eventos astrológicos há cerca de 20 séculos.
Por exemplo, qualquer objeto que atraísse atenção suficiente era chamado de “estrela”. Meteoros eram “estrelas cadentes”; cometas eram “estrelas ‘cabeludas’” e os planetas eram “estrelas caminhantes”.
A Bíblia nos oferece algumas referências históricas, como o Rei Herodes. Estudos modernos sugerem que ele morreu entre os anos quatro e um antes de Cristo, pelo nosso calendário presente. Conta-se que os Magos visitaram o rei pouco antes de ele morrer, e o nascimento de Cristo e o aparecimento da famosa estrela aconteceram logo depois disso.
E é muito difícil que Jesus tenha nascido no fim de dezembro. Uma passagem bíblica, de São Lucas, diz: “Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas”. Isso indica que era primavera, época em que os pastores da Judeia cuidavam dos novos animais.
Em tempos antigos, 25 de dezembro era a data do famoso festival romano de Saturnália. Presentes eram trocados; casas, ruas e prédios decorados; pessoas iam para casa e todos ficavam em clima de festa.
Já foi dito que os primeiros cristãos escolheram a época desse festival para evitar atenção e escapar das perseguições. Quando o imperador romano Constantino adotou oficialmente o Cristianismo, no século quatro, a data do Natal permaneceu no dia 25.
E é quase certeza que o nascimento de Cristo não aconteceu há 2011 anos. Nossa atual cronologia, com anos a.C e d.C, foi adotada pelo abade romano Dionysius Exiguus em 523 d.C. Infelizmente, ele fez dois erros grandes nos cálculos.
O primeiro foi colocar o ano “um” depois de Cristo imediatamente depois do ano “um” antes de Cristo, esquecendo completamente do zero. Na época, o “zero” não era considerado um número. Então, o ano três, por exemplo, matematicamente falando é o dois.
O segundo foi aceitar a declaração de Clemente de Alexandria de que Jesus nasceu no ano 28 do reinado do imperador romano César Augusto. Mas Dionysius não levou em conta que durante os quatro primeiros anos desse reinado, o imperador era conhecido pelo seu nome original, Otaviano, até que o senado o proclamasse “Augusto”.
Então apenas aqui já temos um erro de quatro anos, mas agora nossa cronologia está muito avançada para ser modificada.
Para os anos do aparecimento da Estrela, muitos astrônomos e estudiosos da Bíblia acreditam que deve ter ocorrido entre os anos sete e dois a.C. Então esse é o período que devemos explorar para determinar se algo estranho aconteceu no céu.
O que foi a Estrela?
Pelo menos quatro teorias já foram divulgadas, de um ponto de vista astronômico.
A primeira diz que a Estrela foi um incomum meteoro de fogo avistado no horizonte. Mas como sabemos, um objeto como esse passa pelo céu em uma questão de segundo – muito pouco para guiar os Magos até a cidade de Belém. Então podemos deixar essa para trás.
Não tão simples assim é a possibilidade de que a Estrela era um cometa brilhante. Objetos como esse ficam visíveis a olho nu por semanas, a partir do anoitecer.
O famoso cometa Halley, que passou pela última vez no começo de 1986, ficou brilhando no céu entre agosto e setembro do ano 11 a.C. Mas muitas autoridades não concordam com essa teoria, devido às falhas de tempo. E parece estranho que outro cometa com tamanha duração tenha passado despercebido.
Além disso, comentas eram vistos como presságios ruins, indicando fome e enchentes, assim como a morte – não o nascimento – dos reis e monarcas. Os romanos, para marcar a morte do General Agrippa, por exemplo, usaram a aparição do cometa Halley como marco. Com esse ponto de visão, a aparição de um cometa não seria um aviso do nascimento de um novo rei.
Talvez a reposta mais simples seja uma nova, ou supernova. As primeiras são estrelas que aumentam muito seu brilho por um período curto de tempo, e acontecem mais frequentemente. Já as supernovas, mais raras, são as famosas explosões estelares.
Esse tipo pode ser avistado mesmo durante o dia. Em nossa galáxia, no último milênio, quatro supernovas brilhantes ocorreram: em 1006, 1054, 1572 e 1604.
Apesar de essa ser a explicação mais satisfatória para a Estrela de Belém, há um grande problema: de que não há nenhum registo de uma nova brilhante durante o período apontado para a viagem dos Reis Magos. Apenas um registro aparece para uma nova, no ano 5 a.C. Mas os chineses, que a notaram, não afirmam ter sido um grande evento, com muito brilho.
Peregrinações planetárias?
A última possibilidade é de outros planetas visíveis a olho nu. É pouco provável que os Magos tenham confundido um ou mais planetas familiares com uma estrela. Entretanto, algumas conjunções às vezes acontecem.
Talvez um agrupamento de dois ou três planetas tenha criado uma figura geométrica atraente, entre os anos sete e dois a.C. Vale dizer que tal evento seria bem raro.
Um evento parecido que temos conhecimento é o agrupamento de Marte, Júpiter e Saturno, na constelação de Peixes, no ano seis a.C.
Outra explicação possível para a Estrela de Belém é a conjunção tripla de Júpiter e Saturno, entre maio e dezembro no ano sete a.C.
Não há dúvida da visibilidade desses eventos, geralmente opostos ao sol durante a noite. Com certeza os Magos teriam notado que os planetas são se separaram muito durante as três conjunções. De fato, por oito meses consecutivos – o tempo estimado para uma viagem de 800 quilômetros entre a Babilônia e a Judeia – Júpiter e Saturno ficaram com três graus de separação, entre o fim de abril do ano sete a.C. e começo de janeiro do ano seis.
Mas talvez nenhum agrupamento planetário se iguale ao dos dois planetas mais brilhantes, Vênus e Júpiter. E se levarmos em conta o único comentário sobre a Estrela, em São Mateus, a aparência era de duas estrelas.
Talvez o sinal dos Magos veio da constelação de Leão.
Para os antigos israelitas, essa constelação era considerada significativa e sagrada. Uma conjunção muito próxima entre Vênus e Júpiter teria sido visível no céu do Oriente Médio em 12 de agosto do ano três a.C.
E esse evento teria sido avistado tanto no leste, pelos persas, quanto no oeste, explicando a frase ambígua de São Mateus.
Vênus acabou sumindo com o sol, mas Júpiter e Leão continuaram no céu noturno durante dez meses. Nesse tempo, outras conjunções planetárias ocorreram, todas de grande importância para a época.
Durante algum tempo, na primavera do ano dois a.C., os Magos tiveram sua audiência com o Rei Herodes, que os questionou sobre o que haviam visto. É claro que nem ele nem seus conselheiros viram algo, já que ela apareceu entre quatro e cinco da manhã, hora em que estavam dormindo. Assim, o Rei enviou os Magos em sua busca por Cristo.
Então, durante o mês de julho do ano dois a.C., Vênus retornou para a mesma região do céu, com ainda mais brilho. Os Magos com certeza perceberam isso, e no dia 17, Júpiter e Vênus pareceram ainda mais juntos do que em agosto passado.
A astronomia pode nos dizer se essas conjunções ocorreram. Mas se alguém as observou, e se os Magos realmente fizeram sua jornada, já é outra questão.
Uma ocorrência sobrenatural?
E finalmente, a Estrela de Belém foi um milagre?
Hubert J. Bernhard, que por muitos anos foi professor no Planetário Morrison, em São Francisco, EUA, fez uma série de quatro álbuns em 1967 para educar e popularizar a astronomia. Eles receberam o nome de “Série de Aulas do Planetário”, e um dos tópicos falava sobre a famosa Estrela. No final desse trecho, Bernhard dizia o seguinte:
“Se você aceita a história contada na Bíblia como verdade literal, então a Estrela do Natal talvez não tenha sido uma aparição natural. Seu movimento pelo céu e habilidade de se manter e marcar um local indica que não foi um fenômeno natural, mas um sinal sobrenatural. Algo que a ciência nunca vai conseguir explicar”.
De fato, esse é um mistério que a ciência moderna nunca conseguiu desvendar. A astronomia já nos levou o mais longe possível. A decisão final é sua. No que você acredita? [MSN]

26 de dezembro de 2011

Dormir de conchinha faz um bem danado

Segundo um novo estudo, sentir-se isolado e desconectado das pessoas ao seu redor pode impedir que você tenha uma boa noite de sono, mesmo que você não estiver ciente disso.
A pesquisa sugere que pessoas que se sentem solitárias tendem a experimentar mais agitação noturna e interrupções do que seus colegas mais bem ajustados.
Em parte, isso pode explicar por que a solidão tem sido associada com problemas de saúde como pressão alta, doenças cardíacas e depressão.
“Em experimentos de laboratório, quando as pessoas são intencionalmente acordadas várias vezes, isso parece ter efeitos sobre seu metabolismo. A sensibilidade à insulina cai, quase sugerindo que um sono ruim poderia colocá-los em maior risco de diabetes tipo 2, por exemplo”, explica a pesquisadora Lianne Kurina, professora de epidemiologia na Universidade de Chicago, EUA.
No estudo, a ligação entre solidão e interrupções de sono persistiu mesmo após os pesquisadores levarem em conta estado civil e tamanho de família.
Isso ressalta uma importante distinção entre a solidão e o isolamento social: a quantidade de pessoas que sentem solidão, em última análise, depende de como elas percebem sua situação social, e não da situação por si só.
“Pode haver pessoas com muitas conexões sociais que se sentem terrivelmente solitárias, e, por outro lado, há pessoas com relativamente pequenas redes sociais que se dão muito bem”, diz Kurina. “Diferentes pessoas têm diferentes necessidades em termos de relacionamentos – e é o espaço entre o que você quer e o que você tem que pode se transformar em solidão”.
Os 95 participantes do estudo tinham fortes conexões sociais, e faziam parte de uma comunidade muito unida, rural, em South Dakota, EUA. No entanto, mesmo pequenas diferenças em seus graus de solidão tiveram um impacto sobre seu sono.
Os participantes relataram quantas vezes sentiam a falta de companheirismo, se sentiam deixados de fora, ou isolados dos outros, etc. Os pesquisadores usaram essas respostas para criar uma escala de solidão padrão.
Então, por uma semana, os participantes usaram um dispositivo de pulso à noite que registrava o movimento do corpo e a perturbação do sono.
Cada aumento de um ponto na escala de solidão foi associado com um aumento de 8% em perturbações do sono e inquietação, mesmo quando os cientistas controlaram para idade, sexo, índice de massa corporal, distúrbio respiratório conhecido como apneia do sono, e emoções negativas como depressão, ansiedade e estresse.
A solidão não pareceu influenciar a qualidade do sono ou sonolência diurna, no entanto. Mais pesquisas serão necessárias para determinar se estas perturbações de baixo nível podem ter efeitos sobre a saúde, semelhantes aos observados em experimentos quando os voluntários são acordados, mas parece plausível que as consequências de saúde sejam comparáveis.
Segundo os pesquisadores, faz sentido que alguém que se sente sozinho e vulnerável possa acordar mais facilmente durante a noite, já que os primeiros seres humanos podem ter evoluído esta tendência para se proteger contra ameaças em potencial.
Mesmo agora, sentimentos de solidão podem ser saudáveis, pois eles podem encorajar os seres humanos a fazer conexões sociais. No entanto, problemas podem surgir se a solidão se tornar crônica.
“As pessoas muito solitárias, que sentem isso há um bom tempo, podem começar a esperar rejeição, até o ponto onde se torna uma profecia autorrealizável”, diz Kurina. Por esta razão, não é sempre útil dizer a alguém que se sente isolado e inseguro para apenas fazer amigos, arrumar um animal de estimação, ou procurar um amor.
Então, o que um coração solitário deve fazer?
Começar a reconstruir suas relações sociais de uma forma emocionalmente segura. “Envolver-se em situações onde você não está, necessariamente, esperando que as pessoas lhe ‘deem’ algo, mas onde você é o que dá – como voluntariado, ou reuniões de interesse comum, como grupos de leitura”, diz a pesquisadora. “Aos poucos, você começará a ver o mundo – e seus relacionamentos – de uma forma mais positiva”.[CNN]

Soneca Genética

Pessoas que gostam de ter um sono extra agora tem uma desculpa – a genética.
Especialistas que estudaram mais de 10 mil pessoas na Europa descobriram que aquelas com o gene ABCC9 precisam de 30 minutos a mais de sono por noite do que os que não o possuem.
O gene está em um entre cada cinco europeus, de acordo com o estudo. Os pesquisadores acreditam que isso pode ajudar a explicar o comportamento sonolento das pessoas.
No estudo, cada um dos participantes disse o quanto dormia, e doou sangue para análise de DNA. As necessidades de sono das pessoas variaram significamente. Entre os famosos, Margaret Thatcher dormia apenas quatro horas por noite, enquanto Albert Einstein precisava de onze.
Pessoas das Ilhas Órcadas, Croácia, Holanda, Itália, Estônia e Alemanha participaram da pesquisa. O questionário se baseou nos dias “livres”, em que não precisavam trabalhar no dia seguinte ou tomar pílulas para dormir.
Quando os pesquisadores compararam as respostas com a genética, descobriram que aqueles com o gene citado precisavam dormir mais do que a média de oito horas.
Então, eles examinaram os genes das moscas-das-frutas, e também notaram que aquelas sem o ABCC9 dormiam três horas menos do que o comum.
O gene está envolvido na percepção da energia celular no corpo. Os cientistas dizem que isso abre uma nova linha de pesquisa no campo do sono, e talvez no futuro eles podem estabelecer exatamente como o gene e suas variações regulam a quantidade de horas na cama.
Jim Wilson, da Universidade de Edimburgo, afirma que “humanos dormem por aproximadamente um terço da vida. Uma tendência a dormir menos ou mais geralmente vem de família, mas também é influenciado pela idade, latitude, estação do ano e ritmo cardíaco. Essas incursões no campo biológico do sono serão importantes para revelar o efeito saudável do sono”.[BBC]

Sonhos, você acredita que eles têm significado? Os cientistas, sim.

Nem todo mundo que dorme, apaga. Não se você considerar as células do cérebro que se ativam para produzir os sonhos às vezes vivos, e por vezes absolutamente assombrados que ocorrem durante o estágio de sono do movimento rápido dos olhos (REM).
Por que algumas pessoas têm pesadelos, enquanto outras passam suas noites com tranquilidade? Assim como o sono, os sonhos são fenômenos misteriosos. Mas conforme os cientistas são capazes de explorar mais profundamente a nossa mente, eles estão encontrando algumas respostas. Confira um pouco do que sabemos sobre o que se passa na terra dos sonhos:
1 – SONHOS TÊM SIGNIFICADO

Se você sonha em ganhar na loteria ou se acidentar, você deve se preparar para alguma dessas coisas? Se você respondeu “sim”, você não está sozinho.
Pesquisadores descobriram que as pessoas têm fé em seus sonhos, e julgam os que se encaixam com suas próprias crenças como mais significativos do que aqueles que vão contra essa corrente.
“Interpretações psicólogas do significado dos sonhos variam muito”, disse o pesquisador Carey Morewedge. “Mas nossa pesquisa mostra que as pessoas acreditam que seus sonhos fornecem informações significativas para si e seu mundo”.
Em um estudo, 182 pessoas de Boston, EUA, imaginaram que um desses quatro cenários aconteceu na noite anterior a uma viagem agendada: nível de ameaça nacional foi elevado; eles conscientemente pensavam que seu avião ia cair; eles sonharam com um acidente de avião, ou um acidente de avião de verdade ocorreu na rota que eles pretendiam tomar.
Os resultados mostraram que o sonho com o acidente de avião era o que mais provavelmente afetava os planos de viagem do que qualquer outro pensamento sobre uma falha ou um aviso do governo. O sonho também produziu um nível similar de ansiedade que a queda real.
Em outro estudo, 270 homens e mulheres completaram uma pesquisa online em que eles foram convidados a se lembrar de um sonho que tiveram sobre uma pessoa que eles conheciam.
As pessoas atribuíram mais importância aos sonhos agradáveis sobre uma pessoa que gostavam do que com uma pessoa de que não gostavam. E estavam mais propensas a relatar um sonho negativo como mais significativo se era sobre uma pessoa de que não gostavam do que com um amigo.
2 – PESADELOS VIOLENTOS: ALERTAS DE SAÚDE

Como se os pesadelos não fossem ruins o suficiente, um distúrbio raro do sono leva as pessoas a “atuar” seus sonhos, às vezes com movimentos violentos, chutes e gritos.
Segundo estudos, tais sonhos violentos podem ser um sinal precoce de desordens do cérebro, incluindo mal de Parkinson e demência. Os resultados sugerem que estágios iniciais dessas doenças neurodegenerativas podem começar décadas antes de uma pessoa ser diagnosticada.
3 – PESSOAS NOTURNAS = MAIS PESADELOS

Ficar acordado até tarde tem suas vantagens, mas sonhos bons não é uma delas. Uma pesquisa publicada esse ano revelou que as corujas são mais propensas do que quem acorda cedo a experimentar pesadelos.
No estudo, 264 estudantes universitários classificaram quantas vezes tiveram pesadelos em uma escala de “0″ (que significa “nunca”) a “4″ (que significa “sempre”). Os tipos mais noturnos tiveram uma média de 2,10, em comparação com os tipos matutinos que tiveram uma média de 1,23.
Os pesquisadores disseram que a diferença era significativa, mas que eles não sabiam o que causava essa ligação entre hábitos de sono e pesadelos. Entre suas ideias, está o hormônio do estresse, cortisol, que atinge seu pico de manhã, logo antes de uma pessoa acordar, um momento em que estamos mais propensos ao sono REM, fase do sonho. Se a pessoa ainda estiver dormindo nesse momento, talvez o aumento do cortisol possa provocar sonhos vívidos ou pesadelos.
4 – SONHOS PODEM RESOLVER PROBLEMAS

Os cientistas há muito se perguntam por que nós sonhamos, com respostas que vão desde a ideia de Sigmund Freud de que os sonhos satisfazem nossos desejos até a especulação de que essas viagens melancólicas são apenas um movimento rápido dos olhos, ou sono REM.
Pelo menos parte da razão para sonharmos pode ser o pensamento crítico, de acordo com a psicóloga Deirdre Barrett. Ela descobriu que os sonhos podem nos ajudar a resolver quebra-cabeças que nos assolam durante o dia.
De acordo com Barrett, é o aspecto visual e muitas vezes ilógico dos sonhos que os tornam perfeitos para o tipo de pensamento “fora do comum” que é necessário para resolver alguns problemas.
“Seja qual for o estado em que estamos de sono, nós ainda estamos trabalhando nos mesmos problemas”, disse Barrett, acrescentando que os sonhos podem ter evoluído para uma outra finalidade, mas provavelmente foram aperfeiçoados ao longo do tempo para várias tarefas, inclusive ajudar a “reiniciar” o cérebro e resolver problemas.
5 – HOMENS TÊM MAIS SONHOS ERÓTICOS

Nenhuma surpresa aqui: os homens são mais propensos do que mulheres a sonhar com sexo. Pior: as mulheres são mais propensas a ter pesadelos.
Em um estudo com quase 200 homens e mulheres com idades entre 18 a 25 anos, a psicóloga Jennie Parker descobriu que os pesadelos das mulheres podiam ser divididos em três categorias: sonhos temerosos (ser perseguida ou ter a vida ameaçada), sonhos que envolvem a perda de um ente querido, ou sonhos confusos.
“Se as mulheres têm que relatar o sonho mais importante que já tiveram, elas são mais propensas do que os homens a relatar um pesadelo muito perturbador”, disse Parker. “As mulheres relatam mais pesadelos, e seus pesadelos são emocionalmente mais intensos que os dos homens”.
Isso não significa que as mulheres não “se divertem” em seus sonhos. Um estudo apresentado em 2007 revelou que, dos cerca de 3.500 relatos de sonhos, aproximadamente 8% continham algum tipo de atividade sexual. O sonho sexual mais comum envolvia penetração, seguido de proposições sexuais, beijos, fantasias e masturbação.
6 – VOCÊ PODE CONTROLAR SEUS SONHOS

Se você estiver interessado em sonhos lúcidos, melhor começar a jogar videogame. Ambos representam realidades alternativas, de acordo com Jayne Gackenbach, psicóloga canadense que estuda o assunto. É claro que eles não são completamente iguais; enquanto os videogames são controlados por computadores e consoles, os sonhos surgem da mente humana.
“Os jogadores são usados para controlar seus ambientes de jogo, de modo que isso pode se traduzir em sonhos”, diz. Sua pesquisa mostrou que as pessoas que frequentemente jogam videogames são mais propensas a ter sonhos lúcidos onde se veem fora de seus corpos, e também são mais capazes de influenciar seus sonhos, como se controlassem um jogo.
Esse nível de controle também pode ajudar os jogadores a tornar um pesadelo horripilante em um sonho tranquilo. Esta espécie de controle poderia ajudar veteranos de guerra que sofrem de síndrome do estresse pós-traumático (TEPT).
7 – SONHOS PODEM NOS AJUDAR A RELAXAR

Cientistas descobriram que durante a fase de sonho do sono (também chamada de sono REM), os nossos cérebros mostram uma
diminuição dos níveis de certas substâncias químicas associadas ao estresse.
“Sabemos que durante o sono REM há uma diminuição acentuada dos níveis de norepinefrina, um produto químico do cérebro associado ao estresse”, disse o pesquisador Matthew Walker. “Ao reprocessar experiências emocionais anteriores neste ambiente neuro-quimicamente seguro de norepinefrina baixa durante o sono REM, acordamos no dia seguinte e essas experiências foram ‘amolecidas’ em sua força emocional. Nos sentimos melhores sobre elas, sentimos que podemos lidar com esses problemas”, explica.
As conclusões do estudo podem explicar porque pessoas com síndrome do estresse pós-traumático (TEPT), como veteranos de guerra, tem tanta dificuldade em se recuperar de experiências dolorosas e sofrem pesadelos recorrentes. Também pode ser uma explicação para o motivo pelo qual sonhamos – para nos sentirmos melhores e lidarmos melhor com nossos problemas.[LiveScience]

23 de dezembro de 2011

Sabia que seu cheiro pode identificar sua personalidade?


Um estudo da Universidade de Wroclaw, na Polônia, decidiu investigar se existe algum jeito de conhecer a personalidade de uma pessoa sem necessariamente conversar com ela. E realmente existe um indicador alternativo: alguns traços da personalidade podem alterar seu odor corporal.
Os pesquisadores recrutaram 30 homens e 30 mulheres para o experimento. Durante um período de três dias, cada participante deveria usar apenas uma camisa branca de algodão, fornecida pelos condutores do teste. Não podiam passar perfume ou qualquer produto que disfarçasse o cheiro, não podiam fumar, nem comer alimentos com odor muito forte.
Depois do período de manutenção do próprio cheiro, as camisetas dos 60 voluntários foram recolhidas. Cada uma foi colocada em um saco plástico inodoro e não transparente, para que não pudesse haver identificação. Nesse ponto da pesquisa, 100 homens e 100 mulheres foram divididos em turmas para avaliar o cheiro das camisetas.
Os avaliadores deveriam classificar cheiros semelhantes e separá-los dos outros, de forma a compor “grupos de odores” parecidos. Em paralelo a isso, um acompanhamento psicológico foi conduzido com os 60 voluntários que vestiram a camiseta durante os três dias. Eles também foram agrupados de acordo com traços de personalidade: extroversão (alto grau de sociabilidade), dominância (vontade de liderar) e nervosismo (constantes demonstrações de ansiedade).
Na última etapa da pesquisa, os resultados foram relacionados: de um lado, os grupos de cheiros de camiseta, e de outro, as características de personalidade. Os resultados, conforme explicam os pesquisadores, não foram exatamente perfeitos, mas houve uma boa margem de semelhança entre determinado cheiro e um traço psicológico correspondente.
Alguns fatores para essa divisão, segundo os cientistas, são mais visíveis do que outros. Por exemplo, pessoas com alto grau de nervosismo tendem a suar mais, o que se reflete no cheiro. Por outro lado, algumas características de dominação implicam em maior produção de certos hormônios, o que é um fator indireto, mas ainda assim pesa na balança. [LiveScience]