30 de janeiro de 2015

Os tipos de inteligência


O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harward, nos Estados Unidos, propõe “uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de um feixe de capacidades. Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário. Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na solução de problemas.



Embora existam predominâncias, as inteligências se integram:

. Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as palavras.

. Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo.

. Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis. . Inteligência Espacial: noção de espaço e direção.

. Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa.

. Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro.

. Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima.

Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras. Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma que ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescenta mais duas:

. Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz.


. Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural.

28 de janeiro de 2015

Índice de Burn-Out


Burn-out mede a pontuação do profissional estar “se queimando” na carreira ou a “probabilidade” de ser “queimado”. É uma síndrome caracterizada pelo esgotamento físico, psíquico e emocional em decorrência do trabalho estressante ou excessivo. (Hudson Hubner, 1987). Vai além do estresse, sendo encarada como uma reação impensada/crónica ao estresse e uma forma de adaptação, mesmo que inadequada, no sentido de enfrentar as dificuldades sentidas. (Benevides-Pereira & Alves, 2003).

A ferramenta de medição do índice de Burn-out colabora para identificar, além do grau de ‘exposição negativa’:

. Graus de estresse do Coachee

. Insatisfação no trabalho

. Necessidades emergenciais de mudança

. Graus de frustração

. Comportamentos inadequados

. Pontos para melhoria

Metodologia: Consiste no preenchimento do formulário padrão e na realização das somas necessárias para chegar à pontuação que identificará os graus dos sinais de ‘se queimar’.

Vamos fazer o teste? http://bit.ly/1mE59G6





26 de janeiro de 2015

Significado de vida


 “Procurar sem desmaio uma perfeição inalcançável é o único que  da sentido a nossa vida.” (Logan Pearsall Smith)

O sentido da vida surge dando respostas as seguintes perguntas: Por que viver? Para que viver? Quem sou eu? De onde venho? O que fazer com minha vida? O que caminho seguir? O que fazer para sobreviver?

Segundo a teoria existencial, o mundo é circunstancial: “tudo o que é poderia ter sido de um modo diferente”. Os seres humanos constituímos nosso próprio eu, nosso mundo e as situações que vivemos dentre dele. Não existe significado universal, nem guia para viver, tudo esta regido por nossas crenças.

 “O homem realiza-se na mesma medida em que se compromete ao  cumprimento do sentido de sua vida.” (Victor Frankl)

Encontrar o significado à vida num mundo que carece dele é uma tarefa complexa, mas iniludível na vida do ser humano. Para acompanhar o Coacheé no esclarecimento do sentido, para começar, ajuda considerar que este é dado em dois níveis: o sentido do momento e o sentido único.



21 de janeiro de 2015

Dicas alimentares e procedimentos terapêuticos naturais


Algumas dicas importantíssimas para quem quer cuidar do corpo:

1. Tenha uma dieta variada e tente incluir frutas frescas, vegetais verdes, ervilhas e produtos integrais - todas excelentes fontes de vitaminas, minerais e fibras. Dê preferência aos alimentos orgânicos.
2. Use o mínimo possível de água quando cozer vegetais, prefira o processo a vapor (para evitar perda de vitaminas solúveis em água). Cozinhe o vegetal pelo menor tempo possível ou tente comer os alimentos crus, se não for Vata.
3. Vitaminas são frequentemente armazenadas na casca de frutas e vegetais, portanto procure comer a casca e folhas.
4. Coma pelo menos 4 nozes e 2 castanhas do Pará (por dia), além de sementes que são fontes de zinco, elas contêm uma grande variedade de vitaminas e minerais e combatem os radicais livres. As nozes têm vitamina B1, que imita a acetilcolina, neurotransmissor envolvido em funções cerebrais relacionadas ‘a memória.
5. Livre-se das panelas de alumínio, que é um potente veneno que pode causar danos ao cérebro.
6. Zinco é encontrado em sementes, amêndoas e vegetais verdes escuros.
7. Coma pelo menos 6 vezes ao dia, num intervalo máximo de 3/3 horas entre uma refeição e outra (relativo)
8. Substitua os cereais refinados (brancos) por integrais
9. Substitua o açúcar refinado (branco) por mel ou açúcar mascavo
10. Inclua uma xícara de chá de frutas secas variadas em sua refeição



11. Sua última refeição deverá acontecer no máximo 2 horas antes de se deitar e de preferência uma sopinha
12. Tome no mínimo 2 litros de água por dia
13. Se você anda mais ansiosa que o normal, eleve o nível de serotonina comendo 2 bananas por dia. Nela você encontra triptofano e vitamina B6, juntas produzem serotonina em grande quantidade.
14. Se você anda triste sem motivo, pode ser novamente a serotonina. Coma duas colheres de mel por dia. O Mel é um calmante natural e regenera a microfida intestinal. 90% do neurotransmissor do bom humor, a serotonina é produzida no intestino.
15. Se está com dificuldade de dormir, coma meio abacate pequeno, de 3 a 4 vezes por semana. A vitamina B3 que existe no abacate equilibra os hormônios que regulam as substâncias químicas cerebrais responsáveis pelo sono.
16. Se você se sente meio angustiado e com aquela sensação de medo, pode estar relacionado ao desequilíbrio de cálcio e magnésio. Eles ajudam no balanceamento das sensações. Como 3 conchas pequenas de lentilha por semana. Ela tem efeito ansiolítico.
17. Troque o ovo por linhaça. Tem o mesmo efeito e dá para utilizar inclusive em bolos
18. Tome 4 xícaras de chá verde por dia se o sentimento for de stress. Ele contém fitoquímicos, ou seja, polifenóis e catequinas, capazes de neutralizar substâncias oxidantes no organismo que, em excesso, deixam você cansada e estressada.
19. Tome 4 gramas de algas por dia, se perceber uma atitude obsessiva, como por exemplo, voltar várias vezes a casa para ver se trancou a porta. Isto pode ser um sinal de que as células do organismo estão desvitalizadas. A alga clorella funciona como um reparador celular e melhora as funções fisiológicas e o sistema imunológico. Contém vitaminas B3, B6, B12 e E, minerais como cálcio, magnésio e fósforo e aminoácidos como triptofano que ajudam a estabilizar o sistema nervoso, acabando com a famosa aflição.
20. Para evitar nervosismo e irritabilidade, coma 2 colheres de chá de gérmen de trigo por dia. Ele contém vitamina B1 e inositol, que ajudam na concentração. Como contém também a vitamina B5, é indicado como calmante.


19 de janeiro de 2015

Generosidade


A generosidade é a virtude do dom. Não se trata mais de “atribuir a cada um o que é seu”, como dizia Spinoza a propósito da justiça, mas o de lhe oferecer o que não é seu, o que é de quem oferece e que lhe falta. Que também se possa assim satisfazer a justiça, certamente é possível (dar a alguém o que, sem ainda lhe pertencer, sem mesmo lhe caber segundo a lei, lhe é devido de uma maneira ou de outra: por exemplo, dar de comer a quem tem fome), mas isso não é necessário nem essencial à generosidade.

Daí o sentimento que às vezes se pode ter de que a justiça é mais importante, mais urgente, mais necessária, e de que ao lado dela a generosidade seria como que um luxo ou um suplemento de alma. “É preciso ser justo antes de ser generoso”, dizia Chamfort, “do mesmo que se tem camisas antes de se terem rendas.” Sem dúvida.

Como as duas virtudes são de um registro diferente, não é seguro, porém, que o problema sempre se coloque nesses termos, nem com freqüência. Claro, justiça e generosidade dizem respeito, ambas, a nossas relações com outrem (principalmente, pelo menos: também podemos necessitar delas para nós mesmos); mas a generosidade é mais subjetiva, mais singular, mais afetiva, mais espontânea, ao passo que a justiça, mesmo quando aplicada, guarda em si algo mais objetivo, mais universal, mais intelectual ou mais refletido.

A generosidade parece dever mais ao coração ou ao temperamento; a justiça, ao espírito ou à razão. Os direitos humanos, por exemplo, podem constituir objeto de uma declaração. A generosidade não: trata-se de agir, e não em função de determinado texto, de determinada lei, mas além de qualquer texto, além de qualquer lei, em todo caso humana, e unicamente de acordo com as exigências do amor, da moral ou da solidariedade.

A generosidade nos eleva em direção aos outros, poderíamos dizer, e em direção a nós mesmos enquanto libertos de nosso pequeno eu. Aquele que não fosse nem um pouco generoso, a língua nos adverte que seria baixo, covarde, mesquinho, vil, avaro, cupido, egoísta, sórdido... E todos nós o somos, no entanto nem sempre ou completamente: a generosidade é o que nos separa dessa baixeza ou, às vezes, nos liberta dela.



A generosidade, dizia Hume, se fosse absoluta e universal, nos dispensaria da justiça; e vimos que isso,  de fato, podia se conceber. É claro, por outro lado, que a justiça, mesmo consumada, não poderia nos dispensar da generosidade, por isso esta última é socialmente menos necessária, e humanamente, parece-me, mais preciosa.

Para que essas comparações, perguntarão, já que somos tão pouco capazes de uma e da outra? É que esse pouco, apesar de tudo, não é nada, ele nos sensibiliza quanto à sua pouquidão e às vezes nos dá desejo de aumentá-la... Qual virtude não é antes de tudo, mesmo pequenamente, um desejo de virtude?

Notemos, para concluir, que a generosidade, como todas as virtudes, é plural, tanto em seu conteúdo como nos nomes que lhe prestamos ou que servem para designá-la. Somada à coragem, pode ser heroísmo. Somada à justiça, faz-se eqüidade. Somada à compaixão, torna-se benevolência. Somada à misericórdia, vira indulgência. Mas seu mais belo nome é seu segredo, que todos conhecem: somada à doçura, ela se chama bondade.



15 de janeiro de 2015

Motivação


“Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o im- pulso, e subiram nos seus próprios ombros” (Séneca)

Motivação (do Latim movere, mover) designa em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas a condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?"



O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender, por que seres humanos e animais em determinadas situações específicas escolhem, iniciam e mantém determinadas ações.

Motivação se refere ao direcionamento momentâneo do pensamento, da atenção, da ação a um objetivo visto pelo indivíduo como positivo. Esse direcionamento ativa o comportamento e engloba conceitos tão diversos como anseio, desejo, vontade, esforço, sonho, esperança entre outros.

Pode ser analisada a partir de duas perspectivas diferentes: como impulso e como atração. Ver o processo motivacional como impulso significa dizer que instintos e pulsões são a força propulsora da ação. Assim necessidades internas geram no indivíduo uma tensão que exige ser resolvida. Exemplo desse tipo de motivação é a fome: a necessidade de alimento gera a fome que exige uma resolução através do comer.

Apesar de importantes teorias da motivação, como a de Freud e a de Hull, basearem-se nessa perspectiva e de ela explicar muitos fenômenos do comportamento, suas limitações são patentes: a fome em si, para manter-se o exemplo, não determina se o indivíduo vai escolher comer arroz com feijão ou lasanha; outras forças estão em jogo aí: o ambiente. E outras formas de comportamento mais complexas, como o jejum ou ainda o desejo de aprender, entre tantos outros, não se deixam explicar simplesmente pela resolução de tensões internas. No caso do aprendizado, por exemplo, o objetivo se encontra num estado futuro, em que o indivíduo possui determinado saber. Esse estado final como que atrai o indivíduo - a motivação como atração, como força que puxa, atrai. Não se pode negar que ambas as perspectivas se complementam e ajudam a explicar a complexidade do comportamento humano; no entanto, devido às suas limitações no esclarecer comportamentos mais complexos, grande parte da pesquisa científica atual se desenvolve no âmbito da motivação como atração.

Uma compreensão da motivação como força atratora não pode deixar de levar em conta as preferências individuais, uma vez que diferentes pessoas vêm diferentes objetivos como mais ou menos desejáveis. Um mesmo objetivo pode ser buscado por diferentes pessoas por diferentes razões: uma deseja mostrar seu desempenho, outra anseia ter influência sobre outras pessoas (poder), etc. A essas preferências relativamente estáveis no tempo dá-se o nome de motivos.

Existe outra abordagem que foi desenvolvida como uma reação ao comportamentalismo e à psicanálise freudiana, a humanística. Estas teorias não explicariam adequadamente as motivações dos comportamentos. Os humanistas, como Carl Rogers e Abraham Maslow enfatizam então fontes intrínsecas de motivação, como as necessidades de “auto-realização”, a “tendência realizadora” inata ou a “necessidade de autodeterminação”. Em comum, estas diferentes explicações têm a crença de que as pessoas são continuamente motivadas pela necessidade inata de realizar os seus potenciais.

Outra abordagem em que a motivação intrínseca terá mais importância é a cognitivista. Os cognitivistas acham que o comportamento é determinado pelo nosso pensamento, e não apenas pelas recompensas que tenhamos eventualmente recebido. As pessoas reagem às suas próprias interpretações dos eventos externos, em vez de reagirem aos eventos em si. Assim são fatores internos que determinam o nosso comportamento.

O que as abordagens apresentadas aqui demonstram é que todas partem das necessidades humanas. Todas estão voltadas à satisfação de desejos tangíveis ou intangíveis que completam o ser humano desde o que ele deseja internamente para como externa tais desejos.

Como Coaches, o importante é buscar no Coachee quais são exatamente estes pontos de motivação e utilizá-los como ponto de partida para o objetivo e a realização. Lembre-se que todo processo de Coaching tem como foco resultados. E para se obter resultado é preciso motivação. É preciso descobrir no Coachee aquilo que o move para a ação e que, automaticamente, o levará a alcançar resultados.


13 de janeiro de 2015

Missão


“Tenho achado o significado da minha vida ajudando aos outros a encontrar na suas vidas um significado” (Victor Frankl)

Missão é a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que define o significado a essa existência.

A missão da organização ou empresa liga-se diretamente aos seus objetivos institucionais, e aos motivos pelos quais foi criada à medida que representa a sua razão se ser. Assim, como no universo empresarial, a missão de vida de uma pessoa é sua finalidade de existir para si mesmo e para os outros.

Se pensarmos em missão de vida, muitas perguntas vêm à tona. Perguntas como:

1. Porque é importante ter e identificar uma missão?
2. Qual a força de uma missão?
3. Qual a força de uma missão bem explicitada?
4. O que se pretende ao estabelecer/identificar uma missão?
5. É fácil explicar e ter uma missão?

Algumas citações podem colaborar para elucidar estas questões:

 “Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão  e razão de existir da organização torna possíveis, claros e realistas os ob jetivos da empresa.” (Peter Drucker)

Por sua vez uma pessoa não se define somente pelo seu nome, mas pelo que faz com sua existência. O ditado diz que ‘nenhum vento é favorável àquele que não sabe para onde vai’. Portanto, além de ser importante definir a que viemos, é importante saber o que fazer com isso. Para onde caminhar com a nossa missão.

“Uma missão bem difundida desenvolve nos funcionários um senso comum  de oportunidade, direção, significância e realização. Uma missão bem ex plícita atua como uma mão invisível que guia os funcionários para um trabalho independente, mas coletivo, na direção da realização dos potenciais  da empresa.” (Philip Kotler)

Quando determinamos e sabemos o porquê da nossa existência, todos à nossa volta possuem clareza de quem somos. Nossa missão diz muito às pessoas a respeito da personalidade que temos. Ter uma missão é tão importante, que possibilita até mesmo ter ao nosso lado pessoas que convergem com nossas idéias e sentimentos. E, também os limites do que vamos tolerar e do que queremos participar na nossa vida.

 “Você pode não aprender muito ao ler a missão de uma empresa - mas você  aprenderá muito ao tentar escrevê-la.” (S. Tilles)

Escrever sua missão de vida é um processo de auto-descoberta. É navegar na profundidade da alma, do coração e da razão. É unir tudo o que cremos às nossas virtudes, sonhos e objetivos e compreendermos porque estamos aqui. Não importa que todos saibam o porquê você vive desde que sintam os benefícios dessa existência.



 “Definir a missão de uma empresa é difícil, doloroso e arriscado, mas é só  assim que se consegue estabelecer políticas, desenvolver estratégias, con- centrar recursos e começar a trabalhar. É só assim que uma empresa pode ser administrada, visando um desempenho ótimo.” (Peter Drucker)

Descobrir porque existimos requer empenho, dedicação e uma grande dose de fé e paciência. Fé para crer que estar nesse processo de busca pela existência fará uma intensa diferença em seus planos de vida. E paciência para encontrar respostas reais e fieis ao que você é. Toda busca é de alguma forma dolorosa; ou porque enfrentamos o medo do que é novo ou porque nos deparamos com a resolução do que estava no passado e precisa ser resolvido.

12 de janeiro de 2015

Saber escutar


Os especialistas coincidem que saber escutar é uma das habilidades mais difíceis de encontrar e de desenvolver porque, entre outras coisas requer colocar-se no lugar do outro, deixar de lado, mesmo que por um tempo curto, seus próprios paradigmas, e assumir que outros possam ver as coisas de maneira diferente. Além disso, ser capaz de controlar as próprias emoções que podemos sentir ao escutar coisas que não nos resultam agradáveis, ou não coincidam com nosso ponto de vista, ou seja, com os padrões que temos vivido em nossa realidade.

Desenvolver esta habilidade requer mais que nenhuma outra, uma grande vontade e disposição para alcançar esta mudança de enfoque, conduta e forma de ver as coisas. É algo que deve produzir-se a partir de dentro do indivíduo.


9 de janeiro de 2015

Princípio da Ação Positiva

“Ninguém age de maneira negativa porque quer”

Agir de modo negativo significa “agir pelo que estamos e não pelo que somos”. Não somos vingativos, ficamos ou estamos vingativos em alguns momentos. Quando “ficamos” algo que reflete negativamente em nossos comportamentos é porque julgamos que este sentimento é necessário para seguirmos em frente. Não vemos alternativas de ir adiante.

O grande problema é não percebermos que estamos repetindo comportamentos negativos e ele se tornar um padrão para nossas reações. Assim, sempre que nos sentirmos provocados, ameaçados, ofendidos, fechamos os olhos para a verdade e causamos mais problemas – para nós e para os outros.

Outra vez, estamos fechando os olhos para a realidade e deixando que outras pessoas – o externo – determinem nossos sentimentos, o que “somos”.

“Se você agir de forma negativa ao que o outro provoca estará sendo escravo de situações. Se agir com consciência, positivamente, será senhor da sua própria vida. Será realmente livre. A reação positiva é a única capaz de nos levar à verdadeira liberdade: aquela que vem de dentro de nós como firmação da vida.”





8 de janeiro de 2015

Deixe sua reputação de lado



Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito!