19 de novembro de 2014

Business Coaching


Orgulho em pertencer a uma empresa que é respeitada pela sociedade. Orgulho em fazer parte de um time bem-sucedido. Orgulho que vem da sensação de “pertencimento” a uma empresa admirada, da identificação dos valores pessoais com os da organização. Orgulho do trabalho realizado, pelo prazer de realizar, por quem se sente competente e com condições de fazer parte de uma construção vitoriosa, que amplie a possibilidade de deixar um importante legado.

Esses sentimentos são fonte de prazer, mas podem tornar-se fonte de sofrimento quando há uma quebra nessas dimensões que relacionamos.

O orgulho é um sentimento muito presente na vida do executivo que chegou ao topo da direção de uma grande empresa. Muito presente, não por acaso. Chegar a essa posição significa uma grande conquista, especialmente se considerarmos as crescentes exigências que se impõem. A sensação de grande prazer e realização é elemento comum em executivos que ocupam os mais altos cargos.

Eles sentem que se desafiam, testam e ampliam sua competência continuamente, realizando o que é considerado impossível por alguns. Esse prazer e essa identificação que geram orgulho pelo trabalho foram também tratados por Sigmund Freud e Albert Einstein em cartas que trocaram entre si. Os dois Gênios que revolucionaram o mundo a partir de suas descobertas na psicanálise e na física discutiram sobre o duplo instinto que existe no homem. O “lado sol” é o instinto da vida, que busca a preservação, a união e abrange a sexualidade. O “lado sombra” é o instinto destrutivo ou agressivo, que busca extinguir e matar.


Numa dualidade semelhante à da física sobre ação e repulsão da matéria, assim todo homem age, lidando com forças antagônicas, provenientes desses instintos contraditórios, e procurando equilibrar preservação e destruição. Essas forças influenciaram sentimentos, ideias e ações.

Aí entra o processo de Coaching nas empresas. É necessário lidar com todas estas forças. No processo civilizatório descrito por Freud, O HOMEM PRECISA VER ATENDIDA PELO MENOS PARTE DAS DUAS NECESSIDADES Básicas de amor, segurança, estima, conforto material.

Necessita também, “domesticar” seus instintos destrutivos e canalizar suas energias para o processo construtivo de sua individualidade e da coletividade, contribuindo, portanto para a evolução da sociedade. O executivo que chegou aos altos escalões tem uma ótima oportunidade para domar sua agressividade, no sentido freudiano, canalizando suas energias para um processo produtivo, criativo, bem-visto por ele próprio e pela sociedade, como quem faz a diferença, faz as boas coisas acontecerem. Contribuir e construir gera prazer, satisfação e identificação do executivo com sua empresa, seu trabalho e com ele próprio.

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