Business Coaching
Orgulho em pertencer a uma
empresa que é respeitada pela sociedade. Orgulho em fazer parte de um time
bem-sucedido. Orgulho que vem da sensação de “pertencimento” a uma empresa
admirada, da identificação dos valores pessoais com os da organização. Orgulho
do trabalho realizado, pelo prazer de realizar, por quem se sente competente e
com condições de fazer parte de uma construção vitoriosa, que amplie a
possibilidade de deixar um importante legado.
Esses sentimentos são fonte de
prazer, mas podem tornar-se fonte de sofrimento quando há uma quebra nessas
dimensões que relacionamos.
O orgulho é um sentimento
muito presente na vida do executivo que chegou ao topo da direção de uma grande
empresa. Muito presente, não por acaso. Chegar a essa posição significa uma
grande conquista, especialmente se considerarmos as crescentes exigências que
se impõem. A sensação de grande prazer e realização é elemento comum em executivos
que ocupam os mais altos cargos.
Eles sentem que se desafiam,
testam e ampliam sua competência continuamente, realizando o que é considerado
impossível por alguns. Esse prazer e essa identificação que geram orgulho pelo
trabalho foram também tratados por Sigmund Freud e Albert Einstein em cartas
que trocaram entre si. Os dois Gênios que revolucionaram o mundo a partir de
suas descobertas na psicanálise e na física discutiram sobre o duplo instinto
que existe no homem. O “lado sol” é o instinto da vida, que busca a
preservação, a união e abrange a sexualidade. O “lado sombra” é o instinto
destrutivo ou agressivo, que busca extinguir e matar.
Numa dualidade semelhante à da
física sobre ação e repulsão da matéria, assim todo homem age, lidando com
forças antagônicas, provenientes desses instintos contraditórios, e procurando
equilibrar preservação e destruição. Essas forças influenciaram sentimentos, ideias
e ações.
Aí entra o processo de
Coaching nas empresas. É necessário lidar com todas estas forças. No processo
civilizatório descrito por Freud, O HOMEM PRECISA VER ATENDIDA PELO MENOS PARTE
DAS DUAS NECESSIDADES Básicas de amor, segurança, estima, conforto material.
Necessita também, “domesticar”
seus instintos destrutivos e canalizar suas energias para o processo
construtivo de sua individualidade e da coletividade, contribuindo, portanto
para a evolução da sociedade. O executivo que chegou aos altos escalões tem uma
ótima oportunidade para domar sua agressividade, no sentido freudiano,
canalizando suas energias para um processo produtivo, criativo, bem-visto por
ele próprio e pela sociedade, como quem faz a diferença, faz as boas coisas
acontecerem. Contribuir e construir gera prazer, satisfação e identificação do
executivo com sua empresa, seu trabalho e com ele próprio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário